Métodos Cromatográficos e Espectroscópicos Aplicados à Análise de Medicamentos

Os métodos cromatográficos apresentaram um crescimento muito acentuado na última década. Isto foi devido não apenas à diversificação das metodologias, mas também à necessidade de aplicação no estudo e separação de misturas altamente complexas de produtos a serem analisados. Paralelamente, os métodos espectroscópicos também se desenvolveram vertiginosamente, propiciando grande avanço nas técnicas de quantificação. A necessidade de se determinar concentrações cada vez menores nas matrizes em estudo e, muitas vezes compostas por misturas de componentes de elevada diversidade estrutural físico-química, impõe um grande desafio e alavanca o constante avanço no desenvolvimento destas metodologias analíticas. O atual estado da arte disponibiliza aos profissionais envolvidos nas rotinas analíticas amplas opções para o estudo de compostos e matrizes de modo a garantir alta confiabilidade nos resultados, além de rapidez, sensibilidade e seletividade a um custo relativamente baixo.

A integração entre métodos cromatográficos e espectroscópicos/espectrométricos constitui uma abordagem de crucial importância para garantir a qualidade de produtos farmacêuticos, químicos, agroquímicos, fitoquímicos, cosméticos, alimentícios e biotecnológicos e, além disso, contribuir para a inovação tecnológica através de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos. Em termos gerais, este comportamento também é observado na academia. Estas ferramentas tecnológicas de análise e identificação são capazes de fornecer facilidade de operação e rapidez de resultados, favorecendo o processo de pesquisa, desenvolvimento e produção. Porém, o conhecimento de suas potencialidades e limitações é um fator primordial para avaliar e estabelecer parâmetros de confiabilidade nos resultados obtidos. Além disso, os custos envolvidos em relação aos diferentes equipamentos e reagentes a serem empregados podem resultar em investimentos desnecessários e em rotinas dispendiosas em termos de tempo e de custo de material para análise.

O isolamento de substâncias a partir de matrizes complexas depende primeiramente de suas características físico-químicas. Quanto mais semelhantes forem as propriedades entre as substâncias presentes na mistura, mais complicada torna-se a separação e purificação de seus componentes. Considerando-se as diferentes etapas de concepção de um produto, desde a matéria-prima até sua composição final, nota-se, de forma geral que, as etapas iniciais geralmente requerem metodologias relativamente mais simples enquanto que, à medida que o processo avança metodologias mais avançadas ou mesmo a integração de diferentes técnicas analíticas constituem abordagens mais apropriadas.

Devido à grande robustez destas tecnologias analíticas, faz-se necessária a presença de uma unidade responsável tanto pela garantia de suas funcionalidades quanto para melhor corresponder e coordenar as tomadas de decisões necessárias ao longo do processo produtivo, que estão baseadas na geração de dados de forma eficiente e rápida. Esta função cabe primeiramente aos profissionais responsáveis pelo controle de qualidade, a qual é exercida nas diversas etapas deste processo e representa a garantia e o suporte para a qualidade dos produtos de uma grande empresa. Isto fornece o subsídio científico e tecnológico necessário para esta firmar-se e manter-se no mercado, além de indicar novas abordagens e permitir perspectivas inovadoras.

Com o advento de novos fármacos que tiveram suas patentes expiradas recentemente (i.e. atorvastatina, olanzapina, levofloxacina, clopidogrel, quetiapina, montelukast, etc.), e que ainda constituem excelentes abordagens farmacoterapêuticas, diversas companhias farmacêuticas de grande porte, têm direcionado parte de seus investimentos em fármacos genéricos, através da aquisição de indústrias deste ramo farmacêutico ou ainda na reestruturação da forma de atuar. A finalidade é estabelecer e proteger a posição no mercado farmacêutico, altamente competitivo e sujeito a grandes e rápidas alterações. Grande parte deste comportamento é devido a um déficit de inovação farmacoterapêutica observado ao longo da última década, que era uma das expectativas para a era pós-genômica e que, ao contrário, não se concretizou. Paradoxalmente, ocorreu inovação na forma de se produzir medicamentos e em processos para a melhoria de sua qualidade, o que também contribuiu para a introdução e ampliação do escopo de pesquisas na indústria nacional, que atualmente demonstra grande interesse em expandir seus estudos para a etapa clínica de investigação.

Contando com profissionais qualificados para atuarem nesta fase, ainda que em número restrito, pode-se esperar que haverá uma ampliação maior ainda do conhecimento farmacoterapêutico para buscar novas formas de atuação em pesquisas avançadas para a descoberta e a inovação de fármacos. Novamente, as técnicas de análise e de identificação estrutural química darão o suporte necessário para favorecer o avanço neste e em outros ramos onde se fizerem necessárias.

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