Em expedição recente para a Coreia do Sul organizada pela Abrafarma (Associação Brasileira de Farmácias e Drogarias) e a Cimed, companhias brasileiras conheceram um modelo de negócios voltado à beleza e à saúde que agora elas estão estudando para implementar no Brasil. Trata-se de um método que consegue criar uma simbiose entre as lojas físicas e as digitais.
O modelo em questão é da rede sul-coreana Olive Young. Com cerca de 1.400 unidades espalhadas pelo país, a companhia consegue manter suas lojas sempre lotadas, mesmo em um país onde 50% das vendas do varejo acontecem no e-commerce.
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Segundo Sérgio Mena Barreto, presidente da Abrafarma, o segredo do sucesso está em duas forças. Uma delas é que 100% dos produtos comercializados pela empresa podem ser testados em suas lojas físicas. O segundo pilar é no campo da experiência.
Todas as lojas da Olive Young permitem análise de pele e educação sobre os produtos e princípios ativos com os quais as pessoas ainda não estão familiarizadas.
"Com o varejo muito bem executado, você não vê uma ruptura de estoque nas lojas. Isso impressionou muito o nosso grupo. Foi uma das melhores missões dos últimos tempos do nosso setor", diz Barreto.
"São lojas físicas absolutamente vivas e poderosas. É muito bonito de se ver", completa.
Inspiradas no sucesso global do K-Beauty (Korean Beauty), agora as redes de saúde e beleza brasileiras querem importar ao país não só produtos, mas também esse modelo de comércio coreano, potencializando as vendas de cosméticos nas farmácias.
A K-Beauty é uma febre de mercado caracterizada pelo forte impulso mundial das importações de produtos para cuidado da pele coreanos, algo que é incentivado pelos influenciadores digitais.
A importação pelo Brasil de produtos coreanos para cuidados com a pele cresceu 57% em 2024 em comparação com o ano anterior, segundo o Banco de Dados de Estatísticas do Comércio de Mercadorias de Nações Unidas (UN Comtrade).
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