Quem quer ser extraordinário?

Como é comum escutar colegas reclamando da profissão, da falta de reconhecimento, da fiscalização, das receitas ilegíveis, dos patrões, e de mais uma lista super “deprê”. Vamos mudar isso? Então é bom começar entendendo esse padrão. A mediocridade é uma doença crônica que afeta 6 em cada 10 pessoas, segunda a curva normal de Gauss ?, e pode ser explicada pela prática do médio, do mediano, do óbvio. Eis aqui algumas características do medíocre:

Não é bom nem mau, nem pequeno nem grande. É médio.

Entrega o pedido, somente o que lhe pedem, do jeito que foi encomendado. Não antes, muito menos com um lacinho surpresa.

Possui excesso de falta de coragem e de iniciativa, e sempre tem uma razão para as suas desculpas. Assim foge dos riscos, mesmo que calculados, e fica longe das mudanças.

Não assume a responsabilidade, e, portanto, põe a culpa do problema ou da ineficiência nas situações ou nas outras pessoas.

Não se recicla: É um dinossauro, mesmo que recém-formado.

Confunde quantidade com qualidade, não sabendo distinguir o bom do ótimo.

O medíocre odeia ver alguém indo bem e tem uma tendência vigorosa de falar mal de quem se destaca. Até porque se muitos se destacarem ele deixará de ser medíocre e passará a ser da ralé mesmo. Você não é assim, né?!

Veja só, existem três padrões de vibração: negativismo e positivismo. O do meio é nem cheira nem fede, bem sem graça. Vamos focar no último! Pessoas positivas são mais realizadas, mais líderes, têm mais saúde, o intestino delas funciona melhor, a pele delas fica bonita nas fotos. O que a gente pensa pode acontecer com maior probabilidade, então que o pensamento seja top. Não acredita? Talvez você já tenha comprado um carro pelo menos uma vez e assim que começou a dirigi-lo viu um monte de carros iguais na rua. O mesmo acontece com as grávidas, veem milhares de outras por aí, tipo um surto de gravidez. Com riqueza também é assim, o que é conhecido como abundância.

Tem um filme que adorei, “Extraordinário” é o nome, que conta o caso de um menino que nasceu com uma síndrome de deformação facial, e que teve que passar por 27 cirurgias para poder respirar e enxergar. Até uns 12 anos ele foi educado em casa, protegido de ser exposto ao mundo, quando então teve que começar a frequentar a escola. Não farei spoiler aqui, pode continuar lendo. A questão é que ele sabia dos seus defeitos, que o faziam sofrer, porém foi encorpando coragem, dedicação, living his life, enfrentando um dia após o outro, conquistando corações. Talvez pudesse ter ficado a vida toda escondido, sob a asa dos pais, como muitos que conheço por aí ?. A cada superação dele fica evidente que a aparência (na vida real leia-se Facebook, Instagram, fotos com beiço de beijinho...) é apenas um detalhe da vida, mas a essência de cada pessoa é o que realmente importa. O menino é extraordinário e é prudente levar lenços para assistir. Determinação é o tema.

E você, já sabe o seu propósito? Aquilo que te faz levantar da cama todos os dias e não é o despertador. Na verdade, é seu despertador interno que apita e fala “vai lá arrebentar mais um dia”! É aquele algo que faz todo sentido. Que seria muito caro para você abrir mão. Se não sabe, eu ajudo, copiando Simon Synek. Primeiro responda: O que você gostaria de fazer? Agora: Como você gostaria de fazer esse o quê? Por último: Por que gostaria de fazer isso? A última resposta é seu propósito. Ou um deles. Escreva isso num papel, no seu bloco de anotações do telefone. Veja vídeos sobre o assunto. Só não vale viver sem um.

Há pouco tempo fiz uma pequena pesquisa online no grupo Farmacêuticos do ICTQ, em que perguntei se era mais valioso a Realização Profissional ou Ganhar Mais. A proporção de respostas masculinas ficou parelha, e 66% do total acredita na primeira opção, considerando que fazer o que ama deixa a pessoa mais plena e facilita que o dinheiro venha na sequência. É no que eu acredito. A paixão encanta, abre a mente, traz a pessoa amada e outras oportunidades.

Falando nisso, nossa profissão tem hoje mais de 70 áreas de atuação e dentro delas há subdivisões, criando inúmeras possibilidades de felicidade. Mas é impossível ser especialista em todas, muito menos atuar em várias ao mesmo tempo, por isso a importância de saber o que quer e ser o top da área. É como o gato disse à Alice (do país das maravilhas) quando ela chegou numa encruzilhada e perguntou qual caminho deveria tomar. Ele a questionou sobre onde ela queria chegar, que respondeu: “Realmente não importa”. Então ele terminou dizendo, e eu termino aqui também: “Então não importa que caminho seguir”.

*Eduardo é farmacêutico magistral, tem seu consultório farmacêutico em Porto Alegre, professor de pós graduação e palestrante, ganhador do Prêmio Sérgio Lamb (CRF-RS) 2016, empreendedor e pai de dois meninos.

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