O CEO da Pfizer (PFIZ34), Albert Bourla, afirmou que a empresa garantiu um período de carência de três anos em relação às tarifas prometidas pelo presidente Donald Trump sobre produtos farmacêuticos, em um acordo que reduzirá os preços de alguns medicamentos da empresa nos EUA.
A Pfizer venderá alguns medicamentos com desconto médio de 50% em um site de venda direta ao consumidor chamado TrumpRx, uma iniciativa que permitirá aos americanos comprar prescrições a preços negociados pelo governo.
O acordo parece resolver duas grandes ameaças enfrentadas pela Pfizer. Ele evitaria políticas de preços de medicamentos mais severas e protegeria a empresa de futuras tarifas impostas pela investigação do governo dentro da “Seção 232”, que avalia se o custo dos remédios representa uma ameaça à segurança nacional.
Esse é o mais recente exemplo da natureza transacional para obter isenções tarifárias de Trump, que tem usado unilateralmente a política comercial para exercer poder sobre múltiplas indústrias. Na semana passada, Trump ameaçou tarifas de 100% sobre a indústria farmacêutica.
As ações da Pfizer subiram até 5,6% após o anúncio do alívio tarifário, atingindo máxima na sessão. O papel havia caído 10% no ano até o fechamento desta segunda-feira (29), ficando atrás do ganho de 13% do índice S&P 500.
Negociações semelhantes podem estar por vir. O secretário de Comércio, Howard Lutnick, sugeriu que o governo está segurando os resultados da investigação de segurança nacional sobre importações farmacêuticas, que abriria caminho para novas tarifas, enquanto mantém conversas com grandes fabricantes de medicamentos.
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Trump afirmou anteriormente que seu governo imporia tarifas de 100% sobre medicamentos de marca a partir de quarta-feira, a menos que a empresa construísse fábricas nos EUA. Os comentários recentes do presidente e seus assessores indicam que a ameaça era uma tática de negociação para forçar as empresas a reduzir os preços.
A Pfizer disse que oferecerá reduções generalizadas nos preços para americanos inscritos no programa Medicaid, garantindo preços de “nação mais favorecida” em alguns de seus medicamentos, disse Trump. Ele tem pressionado repetidamente as empresas para alinhar os preços nos EUA aos praticados em outros países.
Como parte do acordo, Bourla também anunciou um investimento de US$ 70 bilhões em pesquisa, desenvolvimento e fabricação doméstica nos próximos anos. A Pfizer foi uma das raras grandes farmacêuticas a destacar o retorno de suas instalações de produção aos EUA em meio à pressão de Trump.
Pfizer ganha carência de três anos para tarifas do governo Trump sobre medicamentos
Acordo com governo Trump reduz preços de medicamentos e evita tarifas punitivas, enquanto empresa anuncia investimento bilionário em P&D e produção nacional
O CEO da Pfizer (PFIZ34), Albert Bourla, afirmou que a empresa garantiu um período de carência de três anos em relação às tarifas prometidas pelo presidente Donald Trump sobre produtos farmacêuticos, em um acordo que reduzirá os preços de alguns medicamentos da empresa nos EUA.
A Pfizer venderá alguns medicamentos com desconto médio de 50% em um site de venda direta ao consumidor chamado TrumpRx, uma iniciativa que permitirá aos americanos comprar prescrições a preços negociados pelo governo.
O acordo parece resolver duas grandes ameaças enfrentadas pela Pfizer. Ele evitaria políticas de preços de medicamentos mais severas e protegeria a empresa de futuras tarifas impostas pela investigação do governo dentro da “Seção 232”, que avalia se o custo dos remédios representa uma ameaça à segurança nacional.
Esse é o mais recente exemplo da natureza transacional para obter isenções tarifárias de Trump, que tem usado unilateralmente a política comercial para exercer poder sobre múltiplas indústrias. Na semana passada, Trump ameaçou tarifas de 100% sobre a indústria farmacêutica.
As ações da Pfizer subiram até 5,6% após o anúncio do alívio tarifário, atingindo máxima na sessão. O papel havia caído 10% no ano até o fechamento desta segunda-feira (29), ficando atrás do ganho de 13% do índice S&P 500.
Negociações semelhantes podem estar por vir. O secretário de Comércio, Howard Lutnick, sugeriu que o governo está segurando os resultados da investigação de segurança nacional sobre importações farmacêuticas, que abriria caminho para novas tarifas, enquanto mantém conversas com grandes fabricantes de medicamentos.
Trump afirmou anteriormente que seu governo imporia tarifas de 100% sobre medicamentos de marca a partir de quarta-feira, a menos que a empresa construísse fábricas nos EUA. Os comentários recentes do presidente e seus assessores indicam que a ameaça era uma tática de negociação para forçar as empresas a reduzir os preços.
A Pfizer disse que oferecerá reduções generalizadas nos preços para americanos inscritos no programa Medicaid, garantindo preços de “nação mais favorecida” em alguns de seus medicamentos, disse Trump. Ele tem pressionado repetidamente as empresas para alinhar os preços nos EUA aos praticados em outros países.
Como parte do acordo, Bourla também anunciou um investimento de US$ 70 bilhões em pesquisa, desenvolvimento e fabricação doméstica nos próximos anos. A Pfizer foi uma das raras grandes farmacêuticas a destacar o retorno de suas instalações de produção aos EUA em meio à pressão de Trump.
“Agora temos a certeza e estabilidade necessárias em duas frentes críticas, tarifas e preços, que haviam suprimido as avaliações da indústria a níveis historicamente baixos,” disse Bourla em comunicado.
A Pfizer não especificou quais medicamentos estarão disponíveis no TrumpRx, mas afirmou que a maioria dos seus remédios de cuidados primários será oferecida no site. Entre os principais medicamentos da empresa estão o anticoagulante Eliquis, a vacina contra pneumonia Prevnar e um tratamento para Covid em forma de injeção e comprimido.
Grandes corporações e executivos influentes têm conseguido negociar termos mais favoráveis com o presidente, aproveitando suas relações pessoais com ele. No mês passado, a Apple conseguiu isenção de tarifas sobre semicondutores importados após o CEO Tim Cook presentear Trump com uma estátua e prometer aumentar investimentos nos EUA.
Um porta-voz da Casa Branca, Kush Desai, afirmou que “enquanto os democratas ameaçam fechar o governo para subsidiar saúde para imigrantes ilegais, o presidente Trump está usando o poder do governo federal para reduzir drasticamente os preços dos medicamentos para os americanos comuns.”
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