No Iraque, o farmacêutico manipula pomadas no balcão

Localizado no continente asiático, o Iraque é um país do Oriente Médio, cuja capital é Bagdá. Tem fronteira com a Turquia, Irã, Golfo Pérsico, Kuwait, Arábia Saudita, Jordânia e Síria. Sua moeda é o dinar iraquiano e possui duas línguas oficiais: árabe e curda.

Como consequência da invasão norte-americana e o bloqueio econômico imposto pela comunidade internacional e pela ONU, e culminado pela Guerra Civil (2006 – 2008), as três frentes que habitam o país impõem o medo e a desconfiança mútua.

Dessa forma, o Iraque está imerso em uma profunda crise econômica e social, além de uma instabilidade política. Com isso, amarga uma condição de miséria, piorada pelos altos índices de violência, corrupção e ausência de infraestrutura.

A economia iraquiana é dominada pelo setor petrolífero, o que tem proporcionado tradicionalmente cerca de 95% das receitas em divisas. A falta de desenvolvimento em outros setores resulta em 18% a 30% de desempregados (em uma população de 38 milhões) e um deprimido PIB per capita de 4 mil dólares.

Sobre o mercado farmacêutico, quem oferece mais detalhes é o farmacêutico, Mustafa Rashed Abouleinin, que, embora viva no Brasil, tem muito contato com os profissionais e os países da região. Acompanhe:

1 – Regulamentação do comércio farmacêutico      

É o Ministério da Saúde e o Sindicato de Farmácia que fazem a regulamentação do mercado farmacêutico no Iraque. Todos os preços dos medicamentos e de outros itens ligados à saúde são tabelados no país e os preços fixos são determinados por esses dois órgãos oficiais, exceto em alguns produtos importados.

As farmácias no Iraque são consideradas estabelecimentos de saúde. Não se vendem produtos alheios, como alimentos, roupas e sapatos. Há, porém, itens de higiene pessoal e cosméticos nas gôndolas. Os medicamentos nunca ficam ao alcance do consumidor nas farmácias iraquianas. Há uma sala específica para estoque. Como no Brasil, há uma área especial para medicamentos controlados, onde somente os farmacêuticos têm acesso.

As farmácias possuem mesas para instrumentos de laboratório que são usadas para formulação de algumas pomadas e cremes, no próprio ambiente da farmácia. Não é comum a presença de balcões, apenas mesas para atendimento à população. A manipulação dessas substâncias só pode ser feita por farmacêuticos.

2 - Prescrição de medicamentos

No Iraque, o farmacêutico não tem permissão para fazer a prescrição nas farmácias comunitárias, mas ele pode prescrever medicamentos para males menores apenas dentro dos hospitais. Nas drogarias, o profissional pode aplicar injeções, efetuar a mensuração de nível de glicose e medir a pressão arterial, entre outros serviços.

Para a dispensação de antibióticos, não há a exigência de prescrição médica, apenas para os medicamentos controlados.

3 - Presença do farmacêutico

Embora seja obrigatória a presença, por lei, do farmacêutico em período integral, segundo o entrevistado, não é raro encontrar um estabelecimento sem esse profissional, especialmente no período da noite.

O farmacêutico tem de ser o proprietário da farmácia e não há, no país, a presença de grandes redes de farmácia. Prevalece, mesmo, a estrutura de farmácias comunitárias independentes.

4 - Remuneração do farmacêutico

Por conta da instável situação econômica e política do país, é difícil precisar uma média salarial para o farmacêutico. Supõe-se que os ganhos de um profissional sejam entre R$ 800,00 e R$ 1.000,00.

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