Glossário do Coronavírus: entenda os termos que explicam a pandemia

Glossário do Coronavírus: entenda os termos que explicam a pandemia

Em março de 2020, a palavra coronavírus foi uma das mais procuradas na ferramenta de pesquisa do Google. A demanda foi tanta que a rede resolveu criar uma página especial para mostrar os impactos nas buscas online. No entanto, apesar da ampla repercussão em torno do assunto, ainda há muitas dúvidas sobre os termos usados para designar o novo vírus, além disso, muitas pessoas não sabem, por exemplo, qual sua origem.

Você sabia, por exemplo, que coronavírus é apenas o sobrenome do novo vírus? A ideia partiu de especialistas em saúde e entidades em todo o mundo, no intuito de facilitar sua identificação, já que os nomes escolhidos por órgão de saúde não são tão simples. O termo, na verdade, pertence a uma família de vírus que se espalha, há anos, pelo mundo, causando diversas infecções respiratórias. Segundo relatos médicos, os primeiros casos de 'coronavírus humanos' surgiram em 1937, ganhando esse nome em decorrência da sua forma que, vista em microscópio, lembra uma coroa.

Entre alguns integrantes dessa família estão o vírus SARS-CoV-1, causador da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), doença que atingiu a China em 2002; além do Mers-CoV, responsável pela Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers).

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Por sua vez, SARS-CoV-2 (sigla que identifica o vírus responsável pela Síndrome Respiratória Aguda Grave de Coronavírus) é o nome oficial dado ao novo coronavírus, escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Um detalhe curioso é que no início da pandemia, quando os casos estavam centralizados apenas na China, a identificação provisória escolhida para designar o vírus foi 2019 n-CoV. No entanto, esse termo não é mais utilizado por cientistas e pesquisadores.

Diferença entre Coronavírus e Covid-19

Se coronavírus é o termo utilizado para designar o novo vírus (SARS-CoV-2), Covid-19 é o nome oficial da doença causada pelo vírus. A identificação também foi dada pela OMS.

Isolamento  e quarentena

O isolamento é a forma indicada por muitos órgãos de saúde para conter a proliferação de um determinado vírus. A estratégia define que, para isso, é recomendado que a população permaneça em casa, longe de interações sociais, evitando assim aglomerações que favorecem a disseminação da doença. Essa dinâmica, inclusive, foi recomendada em território nacional pelo Ministério da Saúde (MS).

O termo quarentena é utilizado para configurar um ato administrativo emitido por autoridades e entidades competentes. O procedimento determina a suspenção de atividades públicas, como, por exemplo, o fechamento do comércio. Inicialmente, a ideia era utilizada para descrever 40 dias.

Em meio a peste negra, por exemplo, quando a doença se espalhou pela Europa, durante o século 14, Veneza aplicou uma regra que determinava que navios tinham que ancorar por 40 dias antes que a tripulação e passageiros pudessem desembarcar. Esse período de espera foi denominado “quarantino”, que deriva da palavra em italiano para o número 40.

No entanto, atualmente, a terminologia tem o foco de garantir a manutenção de serviços de saúde, portanto, o tempo pode durar menos ou mais que esse período, pois, varia de acordo com as recomendações dos órgãos responsáveis.

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Epidemia e Pandemia

Epidemia é caracterizada por um aumento fora do comum de casos de uma determinada doença que atinge uma região ou país, por exemplo, o Ebola, que acometeu a população da República Democrática do Congo. Já pandemia é quando a proliferação da enfermidade ocorre em todo o mundo.

A pandemia, inclusive, possui três fases epidemiológicas:

Fase 1: Casos importados

Há poucas pessoas acometidas e todas regressaram de países onde há epidemia. Incialmente, por exemplo, os casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus foram identificados em território nacional, em viajantes que voltaram do exterior e apresentaram os sintomas ao chegar no Brasil.

Fase 2: Transmissão local

Há transmissão autóctone, ou seja, pessoas que não viajaram para outros países, em que há circulação do vírus, ficam doentes. No entanto, nessa etapa ainda é possível identificar o transmissor.

Fase 3: Transmissão comunitária:

Os casos aumentam, exponencialmente, e não é mais possível descobrir o vetor.

Letalidade x mortalidade

A taxa de letalidade é caracterizada pelo número de pessoas, que em média, morreram após contrair a doença. Na Itália, por exemplo, esse dado chegou a ser de 12,3%, ou seja, de cada 100 pessoas contaminadas, 12 morreram. Já a mortalidade é calculada pela divisão do número de mortos, apresentando o risco que qualquer pessoa tem de morrer caso se contamine com o vírus. Até 20 de março de 2020, essa projeção em território italiano estava em torno de 8,5%, pois, para 47 mil infectados, 4.000 já tinham falecido.

Estado de calamidade x estado de emergência

A diferença entre estado de emergência e de calamidade se caracteriza porque uma situação faz um alerta sobre os riscos e a outra acontece quando o fato se instala.  

O estado de emergência apresenta, por exemplo, a iminência de danos à saúde ou aos serviços públicos. Para ilustrar a ideia, em fevereiro de 2020, o Governo Federal decretou essa situação como medida emergencial para conter um possível avanço nos casos do novo coronavírus no Brasil.

Já o estado de calamidade é decretado quando a situação já se instalou. Recentemente, o Senado aprovou um projeto de decreto legislativo que reconhece esse cenário em território nacional. Com isso, aprovou medidas que permitem ao governo que eleve os gastos públicos.

Casos suspeitos x casos confirmados

Os casos suspeitos são caracterizados por pacientes que apresentam os sintomas da uma determinada doença, mas ainda não tiveram o diagnóstico confirmado por meio de um exame. Essa medida tem sido bastante implementada no Brasil, colocando muitas pessoas em isolamento, devido à falta de testes no sistema de saúde, durante a pandemia do novo coronavírus.

Já os casos confirmados são identificados por pessoas que fizeram o exame e testaram positivo para a doença.

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