Empresa lança nova máscara reutilizável que é semelhante à N95

Empresa lança nova máscara reutilizável que é semelhante à N95

A startup paulista Nanox, em parceria com a indústria de brinquedos Elka, desenvolveram uma máscara, semelhante à N95, reutilizável, que pode ser lavada com água e sabão, sendo feita com material antimicrobiano. Inicialmente, a produção é voltada para profissionais da área da saúde, como farmacêuticos, por exemplo, que atuam na linha de frente no combate à pandemia. O produto é classificado como equipamento de proteção individual (EPI).

Outro diferencial da máscara, que recebeu o nome de Oto, é que ela é impermeável. O produto é produzido com plástico maleável, sendo assim, se torna ajustável ao rosto. Já sua ação antimicrobiana acontece em virtude da produção com polímero de prata, que também tem propriedades bactericidas.

“A máscara, então, pode ser reutilizada várias vezes, basta lavá-la com água e sabão antes e após o uso. Os filtros são descartáveis. A ideia é, em pouco tempo, aplicar o polímero de prata também nos filtros", explica o químico e CEO da Nanox, Gustavo Simões, ao portal do jornal Estadão.

Outro ponto importante é que a máscara ainda possuí filtro (o mesmo utilizado na máscara PFF2, que filtra microorganismos e partículas não biológicas). De acordo com os fabricantes, essa é a única parte do equipamento que deve ser descartada após a utilização.

Rápida produção

As empresas desenvolveram o produto em tempo recorde. Segundo informação divulgada no jornal, das primeiras conversar sobre o produto até a fabricação do protótipo final, o tempo foi de apenas 40 dias.

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Para Simões, essa rápida produção só foi possível graças ao investimento das empresas em tecnologia: “Esse é o resultado quando se investe em inovação. Não adianta investir quando o problema já está acontecendo. Não faria sentido lançarmos esse produto em setembro, por exemplo. Os investimentos em inovação precisam ser feitos em longo prazo”.

A legislação

Vale destacar que a nova máscara poderá ser uma ótima alternativa para que muitas empresas cumpram as normas sobre o fornecimento de EPIs. Já que a Resolução (RDC) 44, de 17 de agosto de 2009, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), define em seu artigo 18º que: para assegurar a proteção do funcionário, do usuário e do produto contra contaminação ou danos à saúde, devem ser disponibilizados aos funcionários envolvidos na prestação de serviços farmacêuticos equipamentos de proteção individual.

Ritmo de produção

De acordo com informação divulgada pelo Estadão, a produção da nova máscara começa no dia 15 de maio, com expectativa de fabricação de 5 mil a 6 mil unidades por dia.

Antes mesmo do início da fabricação, Simões revela que 70 mil unidades de máscaras já foram vendidas.

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