Farmacêutica brasileira ganha destaque no desenvolvimento da vacina em Harvard

Farmacêutica brasileira ganha destaque no desenvolvimento da vacina em Harvard

A farmacêutica bioquímica, Laísa Bonafim Negri, (foto), está fazendo história ao participar de um seleto grupo de pesquisadores que trabalham no desenvolvimento da vacina contra o novo coronavírus (Covid-19), em Boston, nos Estados Unidos.

Nascida em Bauru, São Paulo, a pesquisadora brasileira teve a oportunidade de fazer doutorado na Escola de Medicina de Havard. Em 2019, ela defendeu sua tese e foi convidada a retornar para o território americano e fazer seu pós-doutorado. Naquele país, ela foi contratada para ser pesquisadora no Massachusetts General Hospital, unidade de saúde que está ligada à famosa e renomada Universidade de Havard.

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Segundo Laísa, inicialmente, a ideia era desenvolver um projeto para doenças infecciosas, pois, até aquele momento, o mundo ainda não havia sido completamente abalado pela pandemia do novo coronavírus. No entanto, ao chegar em Boston, os primeiros casos da doença começaram a ganhar repercussão em território americano.

“Eu cheguei aos Estados Unidos em março de 2020, poucos dias antes do fechamento das fronteiras no país por causa da pandemia e o cenário começou a mudar, infelizmente para pior. Como eu já estava inserida no Centro de Vacina e Imunoterapia do hospital, passei a participar com esse grupo dos estudos por uma vacina de prevenção à Covid-19”, disse a cientista, em matéria publicada no portal G1.

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O estudo

Laísa ainda conta como está o andamento do estudo para desenvolvimento do antígeno. Segundo ela, o grupo de cientistas, liderado pelo diretor do centro Dr. Mark Poznansky e pelo Dr.Jeffrey Gelfand, idealizador da vacina, é formado por 15 pessoas e os estudos estão na fase de testes em animais.

“Nesse momento estamos testando a vacina em um modelo animal. Os estudos preliminares se mostraram promissores e a ideia agora é repeti-los em um número maior de animais, se tudo der certo, os testes vão ser feitos em macacos e, após essa fase, se o FDA aprovar, terão início os testes clínicos em humanos”, revelou a pesquisadora.

Por fim, a cientista explica que ainda há muitas etapas para serem analisadas: “Para nós [pesquisadores] garantirmos a segurança da população e a eficácia de um medicamento ou vacina, a ciência é dividida em etapas e para o desenvolvimento total, do laboratório até a comercialização, normalmente, demora uns 10 anos, envolvendo tempo e dinheiro. No caso da Covid-19, os pesquisadores estão tentando transformar esses 10 anos em seis meses a um ano, realizando essas etapas em paralelo e buscando garantir essa mesma segurança”, encerra.

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