Pessoas vacinadas podem transmitir ou contrair nova Covid-19?

Pessoas vacinadas podem transmitir ou contrair nova Covid-19?

Com a vacinação contra a Covid-19 em curso, os pesquisadores levantam novas questões relacionadas às variantes da doença.  As principais dúvidas também geram questionamentos para toda a sociedade.

Afinal, são levantamentos que impactam diretamente na vida de todos. A principal questão, comum aos civis e pesquisadores, é: quem já foi vacinado pode desenvolver ou transmitir a doença?

Além dessa pergunta, há outra importante indefinição: as pessoas imunizadas ficarão protegidas de todas as variantes que estão surgindo da Covid-19?

Para ambas as questões a resposta é apenas uma: ainda não se sabe. Mesmo com todos os esforços, de cientistas de diversos laboratórios e instituições, a comunidade científica ainda busca desvendar essas indagações.

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Entre os estudos voltados à análise do papel da vacina no combate à transmissão progressiva da Covid-19 pode-se destacar os da Pfizer e da Universidade da Califórnia. Em comum, ambas também mantém o programa Long-term Impact of Infection with Novel Coronavirus (LIINC).

O biólogo e pesquisador de saúde pública e doenças infecciosas, Jeffrey Shaman, da Universidade de Columbia, exemplificou:

“Existem três coisas que uma vacina pode fazer: impedir que você contraia a doença por completo, interromper a transmissão progressiva e interromper os sintomas”.

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Já quanto às vacinas, uma das que se destaca é a chamada tipo perfeito (padrão-ouro), que provoca a “imunidade esterilizante”. Isso quer dizer que o vírus não consegue infectar o corpo, conforme explica a patologista da Universidade McMaster, Dawn Bowdish:

“A imunidade esterilizante significa que você não carrega nenhum vírus. Os anticorpos e a resposta imunológica que você gera o eliminam totalmente do seu sistema”, diz Dawn Bowdish.

Como funcionam as vacinas?

Quem toma a vacina que provoca a imunidade esterilizante, como principal consequência, não transmitirá a doença para aqueles que não foram vacinadas.

Isso se diferencia daqueles que recebem outro tipo de imunizante, que permite que as infecções se desenvolvam no organismo. Porém, de forma mais branda, quase imperceptível, ou seja, sem sintomas da doença.

Nesse caso, os anticorpos produzidos combatem a infecção. Entretanto, mesmo assim, o indivíduo imunizado continua carregando certa quantidade do vírus no seu organismo. Por isso, pode infectar quem não está vacinado.

Devido a essas diferenças, e em meio à distribuição desses dois tipos de vacinas pelo mundo, é que surge uma importante questão aos pesquisadores: quem for vacinado será um hospedeiro do coronavírus?

A resposta a essa pergunta vai nortear os próximos passos no combate à pandemia. Com essa definição, pode-se compreender se as máscaras continuarão a fazer parte do cotidiano de todos e, se sim, por quanto tempo? Como será o comportamento das pessoas nos países mais atingidos pela Covid-19? E, qual o nível de confiança sobre os benefícios que as vacinas podem proporcionar.

Acompanhamento de imunizados

Tão logo começou a distribuir sua vacina, a Pfizer iniciou o monitoramento de voluntários nos EUA e na Argentina. O objetivo era tentar descobrir com que frequência os imunizados podem desenvolver infecções por coronavírus assintomáticas.

Os dados ainda estão em coleta. Mas, algumas universidades já realizaram modelos de teste de computador com o intuito de medir o efeito das vacinas na interrupção do vírus.

Entre os estudos, a Universidade Emory concluiu que a vacina é capaz de interromper a propagação do vírus, mas não a doença. Contudo, ainda assim, isso ocasionaria menos mortes, pois o surto seria retardado o suficiente para impedir que mais indivíduos fossem infectados.

Segundo o médico e especialista em modelagem computacional aplicada a Saúde Pública e Políticas de Saúde, Bruce Y. Lee, a pandemia só deve ser derrotada se os resultados dos testes das vacinas sinalizarem um índice de proteção de 80% e se cerca de 75% da população mundial for imunizada.

Com esses indicadores, a pandemia pode ser contida sem ser necessário continuar com outras medidas, como o distanciamento social. E, em “caso contrário, você não poderá contar só com a vacina para voltarmos ao 'normal'”, concluiu.

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