Vacina contra variantes da Covid-19 deve demorar até 9 meses

Vacina contra variantes da Covid-19 deve demorar até 9 meses

A farmacêutica AstraZeneca divulgou, hoje (11/02), que o desenvolvimento de uma vacina eficaz para combater as variantes da Covid-19 deve demorar de 6 até 9 meses.

A estimativa do prazo foi dada pela farmacêutica durante o anúncio do seus resultados financeiros de 2020, conforme informações da CNN Brasil.

Essa demora em desenvolver uma adaptação da vacina de Oxford-AstraZeneca contra as variantes ocorre devido à tecnologia utilizada na produção do imunizante.

Neste caso, a vacina das companhias exige que as células sejam cultivadas por semanas, fator que alonga o prazo de produção, implicando um atraso de até 6 semanas para obter uma vacina adequada às variantes, conforme destacou o chefe de pesquisa e desenvolvimento da AstraZeneca, Mene Pangalos.

A companhia declarou que um estudo preliminar mostrou eficácia da vacina contra a variante encontrada no Reino Unido, a B.1.1.7. Porém, o mesmo êxito não foi obtido contra a cepa proveniente da África do Sul.
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A AstraZeneca destacou que os dados sobre a eficácia do imunizante contra as novas mutações do SarsCov2 foram publicados na revista científica The Lancet e está assinado por assinado por pesquisadores da Universidade de Oxford.

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O estudo, cabe destacar, ainda não tem revisão da comunidade médica.

Quanto à nova variante encontrada na África do Sul, a B.1.351, os pesquisadores pontuaram que a os testes iniciais realizados mostraram que a vacina tem "eficácia limitada", no que se refere aos casos graves e de hospitalização decorrentes da Covid-19.

A AstraZeneca, que desenvolve a vacina junto com a Universidade de Oxford, afirmou que o foco das duas entidades está na adaptação do imunizante contra as novas cepas. Porém, elas ainda trabalham nos estudos clínicos da vacina contra a Covid-19. Nesse caso, ambas estão empenhadas em diminuir o tempo de produção em larga escala do imunizante contra as novas variantes da doença.

Enquanto isso, a AstraZeneca reforçou que segue compartilhando os dados dos estudos clínicos com outros órgãos reguladores e autoridades sanitárias mundiais.

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