Robôs atuam na linha de frente no combate ao coronavírus

Robôs atuam na linha de frente no combate ao coronavírus

Na Itália, mais de cem profissionais de saúde morreram, até abril desse ano, em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus (Covid 19). Já no Brasil, mais de mil e quatrocentos trabalhadores do setor foram infectados pelo vírus, sendo que dezoito faleceram até o quarto mês de 2020. Já em relação à população em geral, mais de cem mil pessoas vieram a óbito em virtude da contaminação pela doença. Devido ao cenário, empresas estão desenvolvendo robôs para atuar na linha de frente no combate à pandemia.

Na China, por exemplo, a empresa de tecnologia, Ubtech, está testando seus robôs corporativos, chamados de Cruzr e Aimbot, no Third People’s Hospital, na cidade de Shenzhen. Para executar suas respectivas funções nas ações de auxílio no combate à pandemia, as máquinas tecnológicas tiveram que sofrer algumas adaptações.

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O Aimbot ganhou sensores para medir a temperatura corporal de pacientes e detectar o uso de máscaras em grupos de até 15 pessoas, alertando quando alguém com febre não está utilizando o equipamento de proteção individual (EPI). O produto também foi equipado com desinfetantes para esterilização para limpeza do ambiente.

Já o Cruzr, que foi criado, inicialmente, para atuar no atendimento aos hóspedes de hotéis, além de em aeroportos e em outros estabelecimentos, está em fase de testes para ser utilizado como atendente em hospitais, localizados em território chinês. Na recepção, os pacientes interagem com a máquina, fazendo uma espécie de triagem. Ainda na entrada, as pessoas informam os sintomas e recebem pela máquina as primeiras instruções. Por meio do robô, ainda é possível conversar com um médico, que passa as orientações por vídeo.

Além da China, outros países também estão investindo no auxílio da tecnologia. No fim de março de 2020, o hospital Circolo di Varese, na Lombardia (cidade que já chegou a ser considerada o epicentro da pandemia), recebeu alguns robôs que estão acompanhando pacientes em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Por meio de câmeras, as máquinas com corpo humanoide passam informações aos profissionais de saúde que monitoram a pessoa internada, em algumas situações.

Robôs atendendo pacientes

Em pouco tempo, as máquinas poderão trabalhar em funções mais complexas, atuando na linha de frente no combate à pandemia. Nesse sentido, pesquisadores da Universidade Johns Hopkins (JHU, sigla em idioma original), nos Estados Unidos, estão verificando a possibilidade de os robôs atuarem em pequenas tarefas, como, por exemplo, ajustar ventiladores mecânicos.

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De acordo com especialistas em tecnologia, treinar os robôs para auxiliar nesta função pode ser muito útil para a segurança dos profissionais de saúde. “Basicamente, [eles são treinados] para apertar botões sem que uma pessoa tenha que entrar nos quartos, porque quando isso acontece, mesmo para um ajuste mínimo, é preciso vestir o traje de proteção completo", explica Russell H. Taylor, pesquisador que participa do estudo na JHU, em entrevista publicada no jornal O Globo.

Já para o pesquisador da universidade Sant’Anna School of Advanced Studies, em Pisa, na Itália, os robôs deverão ser ainda mais utilizados no futuro: "Talvez não para essa pandemia, mas para futuras estaremos preparados. Nós estamos em uma emergência, então, só podemos usar o que temos disponível. E existe um número limitado de robôs. Então, porque não os desenvolvemos para combater essa pandemia,  já que ela era previsível", lamenta.  

Por fim, ele complementa: "O mundo não é particularmente limpo, nem mesmo os hospitais. E pode estar certo de que surgirão novas doenças virulentas. Nós podemos desenvolver exércitos de robôs para dar fim a essas infecções em todos os lugares, em espaços públicos, hospitais, prédios comerciais, áreas abertas e fechadas", encerra.

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