A força do associativismo para farmácias independentes competirem com grandes redes

A força do associativismo para farmácias independentes competirem com grandes redes

Como se trata de um modelo de incentivo à cooperação e integração entre pessoas, o associativismo visa proporcionar crescimento aos envolvidos no sistema. Nesse sentido, essa rede oferece diversas soluções e ideias para as farmácias associadas conseguirem competir com as grandes redes do mercado varejista.

Segundo o presidente da Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar), Edison Tamascia, (foto), os dados mostram que as redes de associativismo de farmácias independentes crescem mais do que aquelas do grande mercado varejista.

“As [grandes] redes de farmácias tinham uma participação, em maio de 2016, de 57% de tudo que se vendia no mercado farmacêutico no Brasil. Passados quatro anos, essas redes têm 56.1%. Ou seja, elas perderam 0.9% de participação de mercado neste período”, disse ele, em live transmitida no YouTube pelo ICTQ - Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para o Mercado Farmacêutico.

Contudo, o Tamascia reconhece a força desse segmento: “Abriram muitas lojas, porque o mercado é prospero, pois, ele cresceu 35% neste período enquanto o PIB 2%. Então, pode-se perceber que esse mercado tem muitos investidores, tem ações na bolsa, ou seja, é promissor. No entanto, as redes não tomaram mercado de ninguém, então, o que impede o [pequeno empresário] de empreender, muitas vezes é o medo, pois, ele olha para a rede e imagina: como eu vou dar conta disso? Mas a questão é que as redes não cresceram. É só pegar os dados”, lembra.

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O executivo explica que os dados mostram que o mercado cresceu, aproximadamente, 36% de 2016 até 2020, enquanto as grandes redes aumentaram 35% e a Febrafar deu um salto de 75%. “Nós representamos a rede independente, formada por farmácias de pequeno porte com estratégias”. Nesse sentido, Tamascia destaca que o microempreendedor não tem que ter medo, mas sim, assertividade nas suas estratégias.

Em outro momento, Tamascia enfatiza: "É só olhar os números, o mercado de independentes cresce mais que as grandes redes", afirma. Ele exemplifica: "A Febrafar, nos últimos quatro anos, ganhou 2,5% de share, que em um mercado de R$ 125 bilhões significa R$ 3 bilhões a mais de faturamento. E quem são nossos empresários? Eles são empreendedores independentes de uma cidade pequena com ferramentas estratégicas para competir com quem quer que seja".

Receita para o sucesso

De acordo com Tamascia, uma ideia para os pequenos empreendedores que buscam o sucesso nos negócios é fazer agrupamentos com outros empresários: “Eu não tenho uma dica específica, mas o meu conselho para esse empresário seria: procure uma rede (de associativismo), mas procure uma rede certa”, orienta.

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Ele continua: “Não procure um grupo de outros empresários querendo comprar melhor, vá em busca daquele grupo de empreendedores que esteja afim de se desenvolver, que tenha convênio com um Instituto, como o ICTQ, por exemplo. Procure aquele grupo que busca qualificação, que traga pessoas com conhecimento que possam te ajudar a prosperar e que te apresentem habilidades, trazendo conhecimentos para que você possa continuar sempre prosperando. Então, meu conselho não é como você faz para prosperar sozinho, mas sim de forma coletiva”, pontua.

Coletividade

Além da Febrafar, Tamascia também criou a rede Super Popular e, depois, assumiu a presidência da Farmarcas, uma administradora de redes independentes que saiu do zero e chegou a mil farmácias em sete anos, cuja a história foi tema do seu livro. Por meio de sua experiência, o executivo explicou por que acredita que empreender em coletividade é um método mais promissor.

“Eu acho que empreender no Brasil de maneira individual, seja no mercado farmacêutico ou em qualquer outro, é extremamente desafiador. Não é impossível, pois, há diversos exemplos de pessoas que prosperaram, mas é muito difícil”, destacou.

O empresário continua: “O fato é que você precisa ter um conjunto de ferramentas e processos que permita a você ser competitivo, como a forma de emitir seus indicadores, ou de fazer a gestão do seu programa de fidelidade, ou até mesmo conhecer maneiras de se chegar a um custo menor na educação que você busca, então, individualmente, é impossível você fazer tudo isso”, afirma.

Por fim, Tamascia exemplifica: “Como você, que tem uma farmácia, vai criar sozinho um tabloide? Como você faz uma qualificação dos seus balconistas? Então, sozinho é muito difícil de prosperar, não é impossível, mas é muito complicado”, encerra.

Assista ao vídeo com a transmissão do ICTQ aqui:

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