Como é trabalhar na Drogaria São Paulo e nas Drogarias Pacheco

Os serviços farmacêuticos já são vistos como fator de diferenciação entre os estabelecimentos. Eles são, cada vez mais, necessários à saúde pública. Desde a publicação da Lei 13.021/14, que estabelece a farmácia como uma unidade de prestação de serviços destinada à assistência farmacêutica, os usuários veem as farmácias como alternativa fundamental para os cuidados da saúde.

Prova disso é o que mostra a pesquisa realizada pelo ICTQ – Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para o Mercado Farmacêutico. Entre os entrevistados, 44% dizem buscar a consulta clinica nas farmácias, 30% vão ao local para aferir a glicemia e a pressão, 26% procuram por vacinas, 25% por programa de cessação tabágica e 24% por acompanhamento farmacoterapêutico.

Uma das redes de farmácias que está acompanhando esse movimento é o grupo formado pelas Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo (DPSP), que possui mais de 26 mil colaboradores, vindos da fusão, em 2011, dessas duas grandes redes.

A empresa tem mais de 1280 unidades em nove Estados do Brasil, além do Distrito Federal. Dispõe de seis centros de distribuição, localizados nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia e Pernambuco, que são referência em logística no País, e se destacam pela alta tecnologia e eficiência operacional. Isso garante que o produto chegue até o consumidor por meio das lojas físicas, e-commerce e delivery.

As redes somam 197 anos de atuação e colecionam algumas conquistas: a DPSP foi lembrada como uma das Melhores Empresas para Trabalhar – Varejo (GPTW) – 2016, como a marca mais lembrada na pesquisa Marcas dos Cariocas (O Globo) – 2017, como a melhor de São Paulo - serviços (Datafolha) – 2017 e 2018, recebeu o Prêmio Guia Brasileiro de RH (Convênio Farmácia) – 2017, foi reconhecida como um dos Fornecedores de Confiança (Convênio Farmácia) – 2017, foi premiada no Top Of Mind RH (Convênio Farmácia) 2016 e 2017 e foi lembrada como a Empresa mais Admirada pelos Gestores de RH (Gestão RH Exame) – 2018.

O grupo aparece também no ranking de consulta da Infojobs sobre a classificação das melhores empresas para trabalhar no Brasil. No site é possível consultar 5.754 avaliações sobre as redes. Esse ranking é atualizado mensalmente.

Na plataforma Infojobs, com base nessas avaliações, a pontuação média do Grupo DPSP é de 4,2, de um total de 5 pontos; sobre Oportunidade de Promoção (3,9); Conciliação com a Vida Familiar (3,6); Ambiente de Trabalho (4,0) e Benefícios (3,7). Individualmente, a maior pontuação é em Ambiente de trabalho (4,0) e a menor em Benefícios (3,7). Cerca de 90% dos profissionais que trabalham ou trabalharam na empresa dizem que indicariam a DPSP para um amigo e 83% aprovam a diretoria.

A Infojobs criou um comparativo salarial médio, de acordo com as remunerações informadas no Portal. Na lista das 31 empresas, dez são do varejo farmacêutico. Lideram o ranking a Drogalis (R$ 4.494,00/mês), a Raia Drogasil (R$ 4.332 /mês), a Drogaria Onofre (R$ 3.957,00/mês) e, em quarto lugar, o Grupo DPSP (R$ 3.745,00/mês). Essas informações foram fornecidas ao portal Infojobs pelos profissionais que o acessam.

Já segundo o site de oportunidades profissionais, Love Mondays, a satisfação geral dos funcionários com a companhia é de 3,6, de um total de 5 pontos, com base em 95 avaliações. Essa pontuação considera a média de pontos obtidos em Remuneração (3,2) e Benefícios (3,2), Oportunidade de Carreira (3,3), Cultura da Empresa (3,5) e Qualidade de Vida (3,0).

Nesse portal, a média salarial do farmacêutico do grupo fica em torno de R$ 3.650,00, com 295 salários postados. Entre os profissionais que já trabalharam ou trabalham na empresa, 82% a recomendariam a um amigo.

No portal da Catho – uma plataforma online de empregos - os profissionais também podem avaliar as empresas. A pontuação média da DPSP é 3,7, com base em 124 avalições. A categoria Oportunidade de Carreira é a mais bem classificada, com nota 3,7. Em seguida, vem Ambiente de Trabalho (3,5), Satisfação geral com os Benefícios (3,2), mediante 31 avaliações, Alta Gerência e Diretoria (3,0) e Qualidade de Vida (2,6). O nível de estresse foi classificado como médio.

Ponto de vista da DPSP

Segundo o grupo, para atuar em uma das unidades da DPSP é necessário possuir algumas qualidades que são essenciais para o grupo.

1 – Mostre conhecimento técnico - O grupo preza o perfil técnico apresentado durante provas e entrevistas.

2 – Seja ético – As redes fazem uma análise comportamental porque buscam profissionais éticos e orientados para prestar o melhor atendimento aos clientes.

3 – Mostre pró-atividade - Os comportamentos mais valorizados são a comunicação, foco em atender bem ao cliente, trabalho em equipe com a preocupação no desenvolvimento dos demais membros da equipe, visão estratégica, senso de dono e que tenha paixão pela profissão.

4 – Não é necessária experiência – a contratação não exige experiência prévia como farmacêutico do varejo.

5 – Não há diferenciação por conta da faculdade cursada – “Entendemos que as faculdades de Farmácia estão habilitadas a formar os profissionais que devemos ter em nossas lojas. Sendo assim, não fazemos seleção de forma diferenciada.

6 – Considere uma pós-graduação - Poderá ser levada em consideração a pós-graduação com experiência prática, principalmente se estiver alinhada ao segmento de varejo farmacêutico.

7 – Seja diferenciado – A formação além da graduação demonstra um perfil diferenciado do candidato, isso quer dizer que você se preocupa com o seu desenvolvimento e empregabilidade em diversas frentes e segmentos de atuação.

Sobre as principais atividades que o farmacêutico desempenha nas unidades:

  1. Realizar a assistência farmacêutica aos clientes e fazer a movimentação de medicamentos controlados conforme as legislações vigentes;
  2. Esclarecer dúvidas técnicas de clientes e demais funcionários de uma loja;
  3. Controlar a entrada e saída de medicamentos psicotrópicos e entorpecentes;
  4. Verificar o cumprimento de procedimentos técnico-legais;
  5. Coordenar registros e tratativas de não conformidades técnicas, bem como definir uma solução para os mesmos;
  6. Supervisionar recolhimentos e verificações de produtos; e
  7. Realizar inventários de rotina.

Ponto de vista de quem trabalha e já trabalhou na rede

As plataformas digitais de classificados de emprego, como Love Mondays, Catho e Infojobs, ajudam os profissionais a identificar pontos positivos e negativos nas empresas brasileiras. A favor da DPSP estão pontos positivos como plano de saúde e odontológico, vale transporte, vale alimentação, ótima estrutura, plano de carreira, oportunidade de crescer profissionalmente, investimentos em treinamentos dos funcionários, excelente ambiente de trabalho, administrativo coerente e acessível.

Pesam contra a DPSP, excesso, desvio e acúmulo de atividades que acabam desgastando os profissionais e carga horária excessiva, pois os farmacêuticos trabalham por escala 5x1 ou 6x1. A empresa não tem previdência privada e não possui flexibilidade com horários.

O farmacêutico, dr. Rafael Santana Lopes, 29 anos, trabalhou quatro anos em uma unidade da DPSP em Belo Horizonte (MG). Ele lembra que a carga horária era pesada, mas que a experiência profissional que ele adquiriu foi suficiente para ele poder crescer na empresa, ganhar melhor e sair de lá com uma bagagem profissional que lhe deu respaldo para abrir sua própria farmácia e saber administrá-la.

“Foram quatro anos focado, trabalhando muito, mas como eu não era casado na época, para mim foi excelente. Sou do interior de Minas Gerais. Meus pais se sacrificaram muito para manter meus estudos na capital. Quando me formei consegui a vaga de farmacêutico responsável em uma unidade da DPSP em Belo Horizonte, e lá aprendi muito. Eles investem na capacitação profissional dos colaboradores e eu sai porque senti que era o momento, voltei para o meu interior, para Nova Lima (MG), e com a bagagem que adquiri na empresa, não tive dificuldades para abrir a minha própria farmácia, na minha cidade natal”, conta Lopes.

A farmacêutica, dra. Maria Luiza Silveira Assunção, 25 anos, trabalhou em uma unidade da DPSP em São Paulo durante um ano e três meses. Ela comenta que a empresa é muito boa, com ambiente de trabalho tranquilo e agradável e oferece oportunidade de crescimento aos que se destacam. “Eu fui muito bem acolhida pelos meus colegas de trabalho, claro que cada setor possui uma meta, e isso, por vezes, deixava o pessoal um pouco estressado. Mas eu aprendi muito lá dentro, principalmente com relação à atenção farmacêutica. O grupo presa muito por esse tipo de atendimento dentro das unidades e investe na capacitação dos profissionais para que eles atendam aos clientes com excelência”, lembra ela.

Já o farmacêutico e ex-funcionário que prefere não ser identificado, M.O.L., 42 anos, trabalhou na DPSP por três anos em São Paulo. A favor do grupo ele destaca o bom ambiente entre as áreas corporativas da empresa. “A empresa tem que entender que é fundamental conquistar o bom relacionamento entre as áreas. Porém, este bom relacionamento depende da ação das pessoas, entre os diretores não existe ação neste sentido. Há um isolamento gigantesco entre os diretores e as áreas executivas da empresa”, comenta.

M.O.L. diz ainda que não há políticas de reconhecimento: “Os salários muito abaixo do mercado (com o discurso batido de ser varejo), falta empatia entre os gestores, falta de comunicação entre a diretoria executiva e colaboradores, número muito grande de cargos para persuasão em tomada de decisões (a famosa carteirada), o que não é nada agradável para trabalhar, além da falta de ética com os colaboradores”.

Já a farmacêutica V.T.A., 32 anos, de São Caetano do Sul (SP), que prefere não ser identificada, afirma que a empresa precisa melhorar suas relações e sua comunicação entre as áreas e também com os colaboradores. “Ter mais benefícios e melhores salários, de acordo com o mercado, também seria muito importante. Acredito que menos paternalismo e autoritarismo nas tomadas internas de decisões faria o clima da empresa melhorar e a produtividade crescer”, dispara ela.

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