Prati-Donaduzzi desenvolve tecnologia inovadora de microesferas para medicamentos

Prati-Donaduzzi desenvolve tecnologia inovadora de microesferas para medicamentos

A Prati-Donaduzzi desenvolveu uma nova tecnologia, a dos pellets, rara no mundo, para utilizar em medicamentos contra o Mal de Alzheimer. Os pellets são microesferas com tamanho milimétrico que contêm o princípio ativo do medicamento e permite a liberação controlada do fármaco.

Segundo a empresa, os pellets apresentam vantagens biofarmacêuticas e sistemas de liberação diferenciados do fármaco, proporcionados pela aplicação de diferentes camadas de revestimento. Analogamente, é como se cada microesfera fosse composta por várias camadas, onde cada camada pode ter uma função diferenciada, permitindo, por exemplo, a associação de fármacos incompatíveis, desenvolvimento de produtos de liberação retardada ou controlada, mascaramento de sabor e melhoria de estabilidade.

O laboratório utiliza a tecnologia para fabricação de um dos principais medicamentos da linha de Sistema Nervoso Central (SNC), indicado para o tratamento do Alzheimer. Para esse produto a tecnologia permitiu que se tivesse dois tipos de liberação do princípio ativo na mesma cápsula – uma liberação rápida (de até 1 hora) e outra lenta (ficando no organismo por 24 horas), melhorando, segundo a empresa, o tratamento e proporcionando comodidade posológica, uma vez que, o paciente irá ingerir a cápsula apenas uma vez por dia.

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De acordo com a diretora de Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação da Prati-Donaduzzi, Leticia Rechia, uma das vantagens da fabricação nacional é facilitar a acessibilidade do medicamento com essa tecnologia à população, pois permite que os produtos tenham qualidade, segurança, eficácia e sejam comercializados com menor custo. A empresa afirma ser uma das poucas do mundo que domina a tecnologia de desenvolvimento de pellets em larga escala.

“A maioria dos produtos peletizados que entra no Brasil é produzida na Índia. As empresas importam e envasam, ou seja, simplesmente colocam os pellets dentro da cápsula, não fabricam. A grande vantagem é que na Prati-Donaduzzi possuímos o domínio da tecnologia na fabricação em larga escala. Todo o processo de peletização é feito no Brasil. Com isso, temos custos menores e conseguimos repassar os produtos ao consumidor com preços também menores e qualidade assegurada”, destaca Letícia em nota divulgada pela empresa.

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Além disso, há um ganho científico e de independência tecnológica para o País, acrescenta o gerente de Inovação e Pesquisa Clínica da Prati-Donaduzzi, Liberato Brum Júnior, pois a plataforma favorece o desenvolvimento de novos produtos com inovação incremental no Brasil, sendo possível desenvolver medicamentos diferenciados a fim de atender às necessidades médicas e facilitar a terapia farmacológica para a população, proporcionando o tratamento adequado de diversas patologias.

A Prati-Donaduzzi possui três leitos fluidizados específicos para a produção de pellets, um deles com capacidade de até 600 quilos. Porém, segundo ela, chegar até essa estrutura foi um longo caminho, pouco percorrido pela indústria nacional. A tecnologia exigiu muito investimento desde 2010. “No Hemisfério Sul, somos uma das únicas empresas que dominam a tecnologia”, salienta Brum Júnior.

Brasil avança também no diagnóstico de Alzheimer

O farmacêutico e professor do ICTQ – Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para o Mercado Farmacêutico, Gustavo Alves, ao lado da equipe de pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, desenvolveu um exame que permite diagnosticar o Alzheimer por meio da saliva do paciente 30 anos antes dos primeiros sintomas da doença aparecerem. O método de diagnóstico antecipado pela saliva foi descoberto durante o projeto de doutorado do farmacêutico.

“Nós desenvolvemos o exame para o diagnóstico de Alzheimer no meu doutorado, entre 2012 e 2013. O teste é feito a partir da saliva, que é um elemento de fácil obtenção e indolor. Por meio do teste, descobrimos duas proteínas, a tau e a beta amiloide, que estão relacionadas com ao surgimento da doença nos pacientes”, esclareceu Alves, em entrevista exclusiva ao Portal do ICTQ. Ambas as proteínas têm ligação com as placas senis dos emaranhados que formam a moléstia. “Com isso, nós conseguimos comprovar a viabilidade do teste de saliva como preditivo para pessoas com Alzheimer”. A doença aflige mais de 30 milhões de pessoas em todo mundo.

Veja mais sobre as descobertas sobre o Alzheimer nos links abaixo:

Farmacêutico é destaque no Fantástico com estudo inédito sobre Alzheimer.

Identificados três novos fatores para demência.

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