Matérias para profissionais da Indústria farmacêutica

Se pudesse mudar alguma coisa em seus 157 anos de existência, provavelmente a Bayer não teria se aproximado da Monsanto e de seu famoso e controverso Roundup, herbicida à base de glifosato, que lhe gerou prejuízo de mais de US$ 9,6 bilhões (R$ 51,6 bilhões) apenas em acordos na Justiça dos Estados Unidos para encerrar processos judiciais acusando o agrotóxico de provocar câncer.

O laboratório italiano Chiesi anunciou que se tornou o primeiro do setor no Brasil a receber o Certificado Antissuborno ISO 37001, que visa apoiar organizações no combate ao suborno, revelou informe da empresa publicado na revista Exame.

Além das vacinas contra o novo coronavírus (Covid-19), as indústrias farmacêuticas estão buscando outros produtos que possam ser eficazes no combate ao vírus, esse é o caso da AstraZeneca, que está desenvolvendo uma injeção de anticorpos que poderá oferecer uma defesa durante 6 meses, caso sua eficácia seja comprovada nos testes, para quem receber o produto.  

O laboratório norte-americano Merck & Co anunciou nesta segunda-feira (23/11) que vai adquirir a biofarmacêutica OncoImmune, que tem pesquisas promissoras no desenvolvimento de uma terapia contra a Covid-19. A transação deve ser fechada por US$ 425 milhões (R$ 2,3 bilhões), segundo agências internacionais.

Em 9 de novembro, a Pfizer anunciou bons resultados preliminares da eficácia de sua vacina contra a Covid-19. No mesmo dia o CEO da companhia, Albert Bourla, vendeu 132.508 em ações que detinha do laboratório por US$ 5,6 milhões (R$ 30,6 milhões), revelou a AFP.

O laboratório paranaense Prati-Donaduzzi está entre as 1.000 maiores empresas do Brasil que compõem o anuário Valor 1000 de 2020, organizado pelo jornal Valor Econômico em parceria com a Serasa Experian e o Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAE).

Amyris, empresa de biotecnologia da Califórnia, Estados Unidos, produz o esqualeno a partir da fermentação da cana-de-açúcar brasileira. A substância é utilizada como insumo para produção de vacinas e até agora era produzida a partir do fígado dos tubarões. Com o previsível boom para fabricação do imunizante contra a Covid-19 poderia haver o abate de 500 mil tubarões, revelou o Valor Econômico.

Em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o Laboratório Teuto suspendeu o formado presencial de um projeto de visitação gratuita para profissionais e estudantes do setor farmacêutico, entretanto, abriu as portas para uma experiência virtual, intitulada Visite Bem Virtual.

Produtores nacionais de medicamentos se propõem a fabricar insumos internamente, de forma a reduzir a dependência do País da matéria-prima importada da China e da Índia, principalmente. A pandemia acelerou essa necessidade, segundo o diretor executivo da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac), Henrique Tada, em entrevista ao Estadão.