Matérias para profissionais da Indústria farmacêutica

O contrato entre a chinesa Sinovac e o Instituto Butantan impediu a divulgação dos dados completos de eficácia da Coronavac, revelou a Folha. Estima-se que a taxa de eficácia da vacina contra a Covid-19 seja de cerca de 64%, menor que a divulgada pelo governo paulista, de 78% para casos leves.

Com previsão de produzir até 8 milhões de doses por mês, a União Química anunciou que pretende iniciar a produção da vacina russa Sputnik V nesta semana, informou a Agência Reuters. A revelação foi feita pelo diretor de negócios internacionais da empresa, Rogério Rosso, na sexta-feira (8/1).

O laboratório norte-americano Pfizer informou, por meio de nota nesta sexta-feira (8/1), que já encaminhou três propostas para vender 70 milhões de doses da sua vacina ao governo brasileiro com previsão de início de entrega em dezembro. Uma delas foi enviada em agosto de 2020, revelou o R7. Ministro da Saúde criticou exigências da empresa para fechar contrato.

Hoje (08/01) foi dada a entrada em mais um pedido de uso emergencial na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de uma vacina contra o novo coronavírus (Covid-19), desta vez, a solicitação foi feita pela Fiocruz, que desenvolve um antígeno para combater o vírus com a Universidade de Oxford e Astrazeneca. A solicitação envolve autorização para uso emergencial dos 2 milhões de doses prontas do imunizante importadas da Índia, já autorizadas pelo órgão regulador.

Estudo clínico realizado pela Pfizer e University of Texas Medical Branch indica que a vacina que o laboratório norte-americano desenvolve junto com a alemã Biontech parece funcionar contra mutações do novo coronavírus (Sars-CoV-2), revelaram a Reuters e o site Poder 360.

O laboratório brasileiro União Química entrou com requerimento na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na terça-feira (29/12), visando obter a aprovação para o início no País de testes clínicos da fase 3 da vacina Sputnik V, que teria 91,4% de eficácia, revelou o Estadão.

Indústrias farmacêuticas como a AstraZeneca, GlaxoSmithKline e BeiGene reduziram os preços de medicamentos em 50% para garantir acesso ao gigantesco mercado chinês, conforme apurou o portal Executive Digest. Com a medida, esses laboratórios passam a ser cobertos pelo fundo nacional de seguros da China.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou o financiamento de R$ 264 milhões para o laboratório brasileiro Prati-Donaduzzi, maior produtor de genéricos do Brasil em volume de medicamentos, conforme revelou o Estadão.

A participação global do Brasil em estudos clínicos oscilou negativamente de 3%, em 2011, para 1,9% em 2019, pior resultado da década. Em termos de ranking de países, o País caiu da 17ª posição para a 25ª, conforme o Guia 2020 da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma).