O prefeito do Rio de Janeiro, conhecido como Bispo Marcelo Crivella, afirmou durante uma entrevista ao telejornal SBT Rio que farmacêuticos não morreram em decorrência do novo coronavírus (Covid-19) naquela cidade. A afirmação ocorreu em meio uma sabatina, que teve o vídeo publicado por meio do canal SBT Jornalismo, na última quarta-feira (25/11).
Questionado sobre possíveis medidas de segurança para conter uma segunda onda de proliferação de novos casos do vírus, caso seja reeleito, já que o número de infectados tem aumento em todo território nacional, inclusive, no Rio de Janeiro, o gestor municipal disse que não pensa em lockdown.
"Não, nós não pensamos em lockdown, não. Veja, durante toda a crise da primeira onda [de casos], nós mantivemos abertos supermercados, tinturarias, petshops, também mantivemos abertas as clínicas de saúde. Eu pergunto a você, teve mortalidade lá? Morreram, por exemplo, tintureiros, veterinários, farmacêuticos ou gente de supermercado? Não!”, pontuou.
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Ele continuou: “As pessoas idosas e com comorbidades se afastaram e quem estava trabalhando sempre usando as regras de ouro, como lavar as mãos, usar máscara, evitar aglomerações. Não teve necessidade e não tem necessidade de lockdown”, disse Crivella.
Pandemia no Rio de Janeiro
No último boletim divulgado sobre a situação da pandemia na cidade do Rio de Janeiro, na segunda-feira (23/11), a capital carioca somava, ao todo, 131.433 infectados e 12.979 vítimas fatais da doença, desde março deste ano. Já em todo o Estado são 338.688 contaminados e 22.028 vidas perdidas no mesmo período, segundo o jornal O Globo.
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