Para os farmacêuticos e demais trabalhadores que aguardam novidades sobre a jornada de trabalho 6x1, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou que o tema deve ganhar força no Congresso Nacional. Segundo ele, a recente aprovação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil é um exemplo de avanço que pode inspirar novas conquistas trabalhistas.
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Marinho destacou que, assim como ocorreu com a discussão da tabela do Imposto de Renda, a proposta de redução da jornada enfrenta resistência entre parlamentares e empregadores. Ainda assim, o ministro considera possível reduzir o limite semanal para 40 horas e defende que as empresas comecem a se preparar para essa mudança, com um período de transição gradual.
“Temos que conjugar as demandas e fazer a redução da jornada máxima no país. Acho que é possível reduzir para 40 horas semanais. Seria benéfico para o mercado de trabalho”, afirmou. O ministro ressaltou, no entanto, que a adaptação deve respeitar as particularidades dos setores que operam de forma contínua, como os que funcionam todos os dias do ano.
Durante a entrevista, Marinho também criticou a prática de substituição de empregados com carteira assinada por pessoas jurídicas, conhecida como pejotização. Ele classificou a manobra como fraude e alertou que a medida enfraquece a proteção dos trabalhadores e o papel dos sindicatos.
O ministro ainda direcionou críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, pela decisão de suspender ações sobre pejotização até uma definição final da Corte. Para Marinho, essa paralisação representa um risco à regulação trabalhista e ao equilíbrio nas relações de emprego.
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