Coronavírus: Indústrias Farmacêuticas nacionais voltam a receber insumos da China

Coronavírus: Indústrias Farmacêuticas nacionais voltam a receber insumos da China

Muitas indústrias nacionais dependem de insumos e componentes da China, inclusive, as farmacêuticas. Com a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) houve muita preocupação no mercado com uma possível falta desses produtos no Brasil, pois, o país asiático foi o primeiro afetado pela proliferação do vírus. No entanto, na última quinta-feira (19/03), as atividades em território chinês deram os primeiros sinais de recuperação.

Pela primeira vez, desde o início da pandemia, a China conseguiu não registrar nenhum caso de transmissão doméstica da doença em 24 horas. De acordo com o jornal O Globo, a indústria farmacêutica e as atividades já começam a voltar ao normal naquele país.

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Apesar das preocupações iniciais, no Brasil, entidades do setor farmacêutico garantem que há estoques até julho: “A tendência agora é de normalização”, disse o CEO da Cellera Farma, Omilton Visconde Junior, ao O Globo.  

Ele ainda completou: "A nossa preocupação era mais com médio e longo prazos, mas agora todos os nossos embarques [de fornecedores chineses] para o segundo semestre estão confirmados".

No entanto, vale ressaltar que, inicialmente, a preocupação de representantes da indústria farmacêutica nacional foi tão grande com o surgimento da pandemia na China, que muitos chegaram a se reunir com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para traçar possíveis alternativas, caso não tivesse uma normalização nos embarques.

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Outras preocupações

Ainda de acordo com ‘O Globo’, alguns membros da indústria farmacêutica já estavam tendo dificuldades, mesmo antes do surgimento da pandemia do novo coronavírus. Um dos motivos seria a pressão por adequação às normas ambientais. Por isso, muitos representantes do setor tentam agilizar o processo de mudança de fornecedores de princípios ativos, operação que pode durar até dois anos.

Segundo o jornal, o principal fornecedor de paracetamol para as farmacêuticas brasileiras está de portas fechadas há dois meses. Em virtude disso, a produção precisa se normalizar até abril, para que não falte o produto nas farmácias nacionais a partir de julho.

Apesar das preocupações, o presidente do grupo Cimed, João Adibe Marques, mantém o otimismo. "Estamos abastecidos com estoque tanto do insumo, quanto do produto pronto. Estamos confiantes de que novas soluções vão aparecer, enquanto a situação não for estabilizada", destaca.

Ainda para esse semestre, as indústrias até esperam problemas no tempo de entrega de produtos que vêm da China. No entanto, com os casos de infectados pelo novo coronavírus só aumentando em território nacional, o maior risco de parada de produção não vem, apenas, do país asiático.

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