Governo prevê imunizar toda a população de São Paulo contra Covid-19 até fevereiro

Governo prevê imunizar toda a população de São Paulo contra Covid-19 até fevereiro

O governo de São Paulo afirmou que pretende imunizar todos os 44 milhões de habitantes do Estado até o primeiro bimestre de 2021 com a vacina Coronavac, parceria da chinesa Sinovac com o Instituto Butantã, que está em testes em humanos no País. Para o plano se concretizar, é preciso que o imunizante contra o novo coronavírus seja aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A promessa foi feita pelo governador João Doria, em entrevista coletiva nesta segunda-feira (21/9). “Meu dever é proteger os brasileiros de São Paulo. A eles, garanto que teremos a vacina Coronavac para atender a totalidade de população de São Paulo já ao final deste ano e ao longo dos dois primeiros meses de 2021”, afirmou, segundo o Estadão. “Evidentemente, temos de finalizar essa terceira etapa de testagem no Butantã, e esperamos que tudo continue bem, como está acontecendo, e aí termos a aprovação final da Anvisa”.

Segundo o jornal, Doria chegou a dizer que haveria um plano específico, mas não especificou como se daria a vacinação na população que vive em São Paulo. Ele havia afirmado em outras coletivas que o Estado, tendo a aprovação, terá 46 milhões de doses da vacina até dezembro. No domingo (20/9), o governador informou que as primeiras cinco milhões de doses do imunizante chegam a São Paulo em outubro.

Especialistas ouvidos pelo Estadão têm apontado a dificuldade de estabelecer um cronograma para desenvolvimento e vacinação em larga escala, uma vez que os imunizantes ainda estão em fase de testes. Além disso, após a comprovação de eficácia e segurança do produto, ainda há o desafio logístico de produção e distribuição das doses. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já manifestou que descarta haver imunização ampla antes de 2022.

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O governo paulista aposta em um plano nacional que envolva também o Ministério da Saúde.

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“Não faz sentido acreditar que não vá ter tratamento igual a todos os brasileiros. Todos merecem a vacina, sejam os de São Paulo, do Norte, Nordeste, Sudeste”, disse Doria. O secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, acrescentou que o País precisará de mais de um imunizante.

“A relação que existe entre Butantã e Ministério da Saúde é de longa data, uma grande parte das vacinas contempladas no Programa Nacional de Vacinação são oriundas da fabricação do Butantã. E nesse momento não seria diferente. Precisamos não só de uma vacina, mas de vacinas para imunizar todo o brasileiro, independentemente de onde esteja. Precisamos do Programa Nacional de Imunização porque, por meio do SUS, poderemos promover a distribuição gratuita dessa vacina”, disse Gorinchteyn, segundo o Estadão.

A Coronavac está na terceira fase de testes. Essa etapa serve para avaliar se ela poderá ser distribuída em massa. Os testes com voluntários começaram no Brasil no dia 21 de julho, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Perto de 9 mil voluntários, todos profissionais de saúde, de seis Estados brasileiros (Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Brasília, além de São Paulo) participam da testagem da Coronavac.

O secretário de Saúde de São Paulo afirmou que o cronograma dos testes está sendo respeitado e a expectativa é a de que os resultados sejam enviados para a Anvisa no final de outubro. Com isso, segundo ele, a vacina será incluída no calendário de vacinação nacional no início de janeiro. O acordo firmado com a Sinovac permite a transferência de tecnologia ao Butantã, que poderá produzir a vacina também.

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